sábado, 29 de agosto de 2009

As Actividades do Gato

Os gatos passam mais de metade das suas vidas a dormir, mas o que fazem no resto do tempo? As actividades que desenvolvem são diversas e expressam bem os instintos aguçados deste felino.
Higiene
Os gatos são reputados por serem animais limpos. Os cuidados com o pêlo ocupam os gatos durante horas. Lambendo exaustivamente o pêlo, a língua dos gatos é áspera e adere bem a pêlos e sujidade, os gatos mantém-se limpos. A saliva é na verdade, um poderoso agente de limpeza. Devido ao cuidado extremo com a pelagem, os gatos formam bolas de pêlo no estômago que depois podem vomitar.
Em termos de limpeza com a eliminação de urina e fezes, é difícil ser mais asseado do que o gato. Para evitar que os predadores consigam descobrir o seu cheiro, os gatos não espalham as suas necessidades, antes concentram-nas todas num só local: a caixa de areia. Para além disso, também é comum o gato atirar areia ou substrato da caixa para cobrir as necessidades e disfarçar assim ainda melhor o seu cheiro.
Brincar
Os gatos são animais brincalhões, especialmente enquanto jovens. É a brincar que os gatos aprendem como caçar, lutar e conviver em harmonia com outros gatos. Geralmente estes felinos têm dificuldade em resistir a objectos pendurados que baloicem ou a caixas, sacos e cartões.
Lutas
Os gatos competem entre eles por território, fêmeas ou dominância.
Para intimidar o adversário e aparentarem ser maiores, os gatos arqueiam as costas e eriçam o pêlo, mostrando também os dentes e as unhas. Os gatos mais novos aprendem este comportamento enquanto brincam, por isso em alguns casos, não se está a iniciar uma luta, mas sim a aprender a lutar.
As lutas entre gatos geralmente não são tão violentas como as dos cães. Muitos gatos dão sinais de que estão dispostos a lutar, mas acabam por fugir. Os gatos lutam dando bofetadas no focinho uns dos outros ou mordendo. O perdedor raramente se põe numa situação de perigo de vida e opta por fugir com alguns arranhões e mordidas, sobretudo nas orelhas e focinho. Contudo, se não forem tratadas, estas podem infectar e levar a complicações mais sérias.
Reprodução
Na época do cio, os machos e as fêmeas alteram completamente os seus comportamentos. Os machos tornam-se mais agressivos e territoriais, marcando a casa e imediações com urina. As fêmeas vocalizam dia e, sobretudo, noite para captar a atenção dos machos.
Os machos lutam entre eles para conquistarem o direito de acasalar com a fêmea. A fêmea é geralmente relutante durante um certo período, mas acaba por aceitar o macho que se revelou mais forte. Depois do acasalamento, a fêmea lava o pêlo e só permite que haja repetições depois de completar a sua higiene. Se o macho se mostrar insistente, a fêmea pode responder com agressividade.
Arranhar
Os gatos têm garras retracteis que empunham quando necessitam. As garras precisam de manutenção, tal como as unhas de um humano. Os gatos arranham por dois motivos: para desgastar as garras, impedindo que cresçam demasiado e também para exercitar o músculo responsável pela exibição e ocultação das unhas.
Trepar
Os gatos não perderam o gosto pelas alturas que partilham com a maioria dos felinos selvagens. O instinto de trepar para locais altos é explicado de várias formas. Há quem defenda que se trata de obter uma posição estratégica para a observação do território. Outra teoria salienta que os locais altos são utilizados pelos felinos para se esconderem antes de um ataque e apanharem assim a presa desprevenida. E há ainda quem diga que, por funcionar como esconderijo, os locais altos dão aos gatos uma sensação de segurança.
Conviver
Os gatos convivem pacificamente com os humanos, devido aos milhares de anos de companheirismo. Apesar da opinião pública considerar que os gatos são todos iguais, a verdade é que estes felinos têm personalidades diversas, alguns muito dependentes dos donos, outros mais ariscos. Conforme o temperamento de cada indivíduo, os gatos gostam de ser acariciados e dormitar no colo dos donos.
Os gatos não são animais de “matilha” como os cães. São animais solitários, que caçam para si, ou no caso das fêmeas, também para as crias. Podem contudo viver inseridos em colónias ou habitar a mesma casa com outros gatos, cães, etc. Mas devido ao seu territorialismo, cada gato estabelece o seu espaço deixando zonas neutrais de coabitação.

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